Quarta-feira,
1º de Abril de 2020
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: 6C, 6D
Geografia
– 6º ano/ - 02
Ø
Orientações para aula não presencial – 02
- Leia com atenção, os textos a seguir;
-Não há necessidade de copiar ou imprimir os textos;
- Pesquise no dicionário ou na internet, as palavras
que você não compreende, criando em seu caderno, um pequeno dicionário com as
referidas palavras;
- Para finalizar, copie e responda, em seu
caderno, as atividades de fixação do
conteúdo.
A formação de
rios e bacias hidrográficas
Para a compreensão da formação e funcionamento
dos rios, devemos nos recordar do ciclo hidrológico e de seus efeitos no meio
ambiente. Observe a imagem abaixo:
Normalmente a nascente dos rios que formam as bacias hidrográficas
está nas áreas mais altas e corresponde ao afloramento do lençol de água
subterrânea. Portanto, a ocorrência de chuvas é fundamental para alimentar
esses aquíferos, formando assim as nascentes ou olhos d’água.
Sob as camadas do solo, materiais
permeáveis (fácil infiltração), há uma camada de rochas que é um material impermeável
(difícil infiltração). É justamente nesse contato que ocorre a formação dos
lençóis de águas subterrâneas. Quando o acúmulo de água chega à superfície
surgem as cabeceiras dos rios.
No Brasil, essa é a principal fonte
geradora de bacias hidrográficas. Porém, no caso da bacia Amazônica, há rios que recebem água
em suas nascentes proveniente do
derretimento de neve na cordilheira dos Andes; o rio Amazonas é um bom
exemplo.
As áreas mais altas que margeiam as bacias
são os divisores de água, ou seja, as elevações
que separam as águas que fluem para bacias hidrográficas diferentes, e as
encostas por onde escoam são as vertentes.
Quando um rio de uma bacia hidrográfica
percorre uma área de relevo muito acidentado e por este motivo apresenta muitas
quedas de água, dizemos que é um rio de planalto. Os rios de planalto possuem
como qualidade fundamental o seu elevado potencial hidrelétrico (capacidade de
geração de energia elétrica).
Da mesma forma, quando atravessa uma área
com poucos desníveis, geralmente formando meandros,
é chamado de rio de planície. Esses rios apresentam como característica
fundamental a sua navegabilidade.
Outro elemento importante de uma bacia
hidrográfica é a vazão de suas águas. Ela
está condicionada a fatores naturais, como o derretimento de neve e o regime
das chuvas. O rio que apresenta forte influência do derretimento de neve (como
já foi citado anteriormente, no caso do rio Amazonas) no volume de suas águas
possui um regime do tipo nival e, quando são as chuvas que exercem tal
influência, o regime é pluvial.
Podem existir rios, como o próprio Amazonas,
na América do Sul, em que o regime é misto, isto é, do tipo pluvial-nival, isto
porque o Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, recebe água do derretimento
de neve próximo ao seu alto curso e depois caminha para a região equatorial,
onde ocorrem chuvas abundantes e que contribuem para aumentar substancialmente
seu volume de água.
v Conceitos/definições
-Evaporação: ao entrar em contato com a superfície
terrestre, a radiação solar aquece as águas que por sua vez se tornam uma
grande massa úmida de “vapor”.
-Condensação: Essa “massa de vapor” sobe a grandes altitudes
até se resfriar e se tornar densa (pesada) novamente, voltando a forma líquida.
-Precipitação: Quando essa água no interior das nuvens se
acumular ao ponto de seu peso ultrapassar a capacidade delas“suportarem”, esta
cairá no formato de chuva.
-Infiltração e Escoamento: As águas que caem sob a forma de chuva
se infiltram parcialmente no solo e escoam na superfície dos lugares de
altitude “mais alta” para os lugares de altitude “mais baixa”. Os lugares de
baixa altitude são os lagos, córregos, riachos, rios, mares e oceanos. Deste
modo, podemos dizer que a chuva “recarrega” às águas destes locais e de todos
os seres vivos que ali habitam.
-Relevo: O conjunto de formas da superfície
terrestre é chamado de relevo. No relevo percebemos diferentes altitudes que vão
influenciar a forma como às águas se assentam no ambiente, ou seja, no leito do
rio.
-Splash: Geralmente ao caírem, as gotas d’água
das chuvas causam pequenos impactos (efeito splash) que geram desgastes no solo
e que variam conforme a resistência do material de sua cobertura. Os buracos
das calçadas e ruas que ocorrem principalmente em épocas de chuva são um bom
exemplo deste fenômeno.
-Sedimentos e Erosão: O material retirado por este
impacto, mínimo que seja, é transportado junto a água da chuva, sempre em
direção aos locais de menor altitude (mais baixos).E lá, não tendo mais para
onde ir, eles são depositados. O material transportado recebe o nome de sedimento
e o fenômeno de transporte de sedimentos recebe o nome de erosão.Portanto, o
relevo e os rios que hoje vemos certamente não eram assim em décadas, séculos e
milênios passados. Eles são o resultado da relação de vários agentes naturais
entre si, sendo os principais: a radiação solar, as rochas, as águas, as massas
de ar e o solo.
-Montante: é o
sentido contrário ao que corre o fluxo do rio, em direção à nascente;
-Jusante: é o
sentido da correnteza em um curso d’água, da nascente para a foz;
-Bacia hidrográfica: é o conjunto de todos os
elementos de um rio e as terras drenadas pelo
curso d'água.
*As partes de um rio
-Nascente: é
o local onde a água subterrânea atinge a superfície, dando origem a um curso
d’água. O ponto onde a água aflora é também chamado de olho d’água, mina,
fonte, bica ou manancial;
-Leito: é
o espaço ocupado pelas águas. É o caminho que o rio percorre;
-Margem: é
o local onde a água encontra-se com a terra. Costuma-se utilizar esse termo
para referir-se à beira da água de um rio ou de um lago quando se encontra com
terra;
-Foz: é o local onde uma corrente de água,
como um rio, deságua. Sendo assim, um rio pode ter como foz outro rio, um
grande lago, uma lagoa, um mar ou o oceano. Sua foz, ainda pode ser em formato
de um delta, de um estuário( extensão simples, do próprio rio desaguando no
mar) ou ainda uma foz mista, que no mesmo espaço, apresenta as duas formas
anteriores.
-Afluente: é o curso d’água que deságua em um
rio principal ou em um lago. São os afluentes que alimentam o rio principal;
-Subafluente: é o rio que deságua no rio afluente;
-Meandro: é o caminho tortuoso de um curso
d’água;
-Confluência: é o ponto de junção entre dois
fluxos d'água para formar um novo rio.
Atividades de fixação de
aprendizagem
1.
Pesquise, e elabore um texto, descrevendo com suas palavras, de forma clara e
resumida, de que forma ocorre o ciclo hidrológico.
(10 linhas)
2.
Com relação a formação de rios e bacias hidrográficas, assinale (C) para as
afirmativas corretas ou (E) para as erradas:
A
( ) As nascentes dos rios, de um modo
geral, localizam-se nas partes mais elevadas do relevo, encaminhando-se para as
partes mais baixas;
B
( ) Os aquíferos ou lençóis de águas
subterrâneas, ocorrem nas áreas de contato entre o mar e os rios, constituindo
assim, depósitos de águas subterrâneas salgadas.
C
( ) As áreas mais baixas que margeiam
as bacias são os divisores de água, ou seja, as planícies que separam as águas
que fluem para bacias hidrográficas diferentes, e as encostas por onde escoam
são as vertentes.
D
( ) Uma das principais
características dos rios de planalto, são a sua elevada capacidade de produção
de energia elétrica.
E
( ) O maior rio do Brasil, o
Amazonas, é um exemplo de rio que possui o regime de suas águas, considerado
fluvial-nival.
3.
Qual o nome dos corpos d’água de menor fluxo, que deságuam nos rios principais?
a)
Nascentes.
b)
Afluentes.
c)
Meandros.
d)
Várzeas.
e)
Confluências.
4.
O sentido da correnteza em um curso d’água, da nascente para a foz e o sentido
contrário ao que corre o fluxo do rio, em direção à nascente, recebem os nomes
respectivamente, de:
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